sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Marcha Lenta...
Amigos,
as coisas por aqui estão difíceis neste momento.
inicialmente tivemos uma boa entrada nas pesquisas e produzimos vídeos de investigação-ação bem interessantes mas, neste momente, estamos diante de várias negativas e ficamos em marcha lenta. seguimos inventando algumas atividades que ajudem na pesquisa.
neste final de semana vamos tentar realizar a ação no Santa Marta, mas tá difícil ter um apoio da própria comunidade. o tempo e postura para ter uma entrada na comunidade está distante do que podemos ter aqui. talvez o caminho seja se desvincular de uma comunidade específica e partir para ações totalmente independentes na cidade.
a ação no carnaval também está diante de uma logística e estratégia bem complicada: em síntese o problema maior é que o espetáculo televisivo não inclui a abertura de bandeiras. fica difícil pensar num momento e local em que a surpresa do ataque tenha visibilidade na transmissão. pensamos em dois suportes com as bandeiras: uma faixa na lateral (acima das frisas) e um bandeirão na platéia (concentração ou setor 01).
temos ainda problemas na entrada (credenciamento) na área de impressa e, como sempre, de orçamento. mas estamos na lida...
ontem fizemos boas entrevistas relacionando as políticas de convivência aplicadas nas favelas e o projeto modernista do Pedregulho.amanhã chegam novamente os companheiros do Afrofuturismo para o reforço.estamos nos preparando para a conclusão!
bjs
dcfl
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Teste da ação no Sambódromo
A partir da idéia de intervenção no Sambódromo durante a transmissão do desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial, realizamos ontem um "teste" durante o ensaio técnico da Mangueira na Sapucaí.
sábado, 23 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Geral no ônibus e Tempestade
Hoje peguei o ônibus 472, em Botafogo, para vir para o Pedregulho. No Aterro do Flamengo, uma blitz da polícia parou o ônibus. Um policial entrou, se apresentou e disse que eles estavam realizando uma operação contra o roubo nos ônibus. Pediu para colocarmos as mãos no banco da frente. Outro policial entrou pela porta de trás com um cachorro. O cachorro ficou cheirando a mala de um cara e se sentou. O policial ficou revistando a mala do cara por uns dez minutos. Comidas e uma caixa de ferramentas. Não achou nada e os policias deixaram o ônibus ir. Perda de tempo às cinco da tarde. Operação inútil, para efeito psicológico, passar a impressão de que a polícia faz alguma coisa.
FUTEBOL e CARNAVAL - proposta I
Uma das idéias de intervenção no Sambódromo é usar faixas verticais na arquibancada (como na imagem acima).
Se pensarmos numa continuidade do trabalho da Frente 3 de Fevereiro com símbolos nacionais podemos imaginar uma linha que liga o FUTEBOL e o CARNAVAL. Qual a maior decisão do futebol na América Latina? Final da Libertadores. Qual a meca do Carnaval mundial? Sambódromo no Rio de Janeiro. Acontecimento midiático, multidão, alegria catártica... Assim como o futebol, o carnaval carrega e consolida a imagem da Democracia Racial no Brasil.
A estratégia seria preparar toda ação durante este período de residência no Pedregulho. Inclusive com a possibilidade de fazer uma experiência in loco nos ensaios técnicos das Escolas de Samba no Sapucaí. Vendo o vídeo da nossa incursão no ensaio técnico da Grande Rio, é fácil imaginar uma ação nesta situação - no próximo domingo (24.02) tem a Mangueira! Este "ensaio da ação" poderia ser apenas com as faixas verticais sem nada escrito, apenas o verde e rosa. E então no Carnaval, voltar uma equipe aqui para o Rio de Janeiro para realizar a ação. No dia do desfile da Mangueira, duas frases descem do alto da arquibancada no verde e rosa:
O ...... O
H ...... R
A ...... I
I ...... O
T
I ...... C
.........O
É ...... N
..........T
A .......I
Q ...... N
U ...... U
I ...... A
.........N
.........E
.........G
.........R
.........O
dcfl
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
O RIO DE JANEIRO CONTINUA NEGRO - Processo Pedregulho
Amigos,
Estamos indo para o Rio de Janeiro dia 13 de janeiro a noite. Dia 14 já estaremos em terras cariocas. Temos um cronograma básico de trabalho que montamos aqui em Sampa. Pensamos em fazer o trabalho em três etapas: pesquisa, workshop (grupo de trabalho) e ação.
CRONOGRAMA
De 13jan a 20jan – Pesquisa
De 20jan a 22jan – Preparação do workshop
De 23jan a 24jan – Workshop
De 25jan a 02fev – Preparação para ação e ação (a definir)
03fev – Conversa no MAM-RJ
Acho que seria interessante marcarmos uma conversa com os participantes mais próximos ainda na primeira semana (Marisa, Clara e Beatriz), sugerimos o sabado 16 de janeiro.
BLOG
Para todo processo teríamos como suporte do material de pesquisa (fotos, textos, desenhos, idéias, gráficos) no blog do 3Fev (http://www.frente3defevereiro.com.br/blog/).
WORKSHOP e a CARAVANA da FRENTE
Pensado para os dias 23 e 24 janeiro, o workshop reunirá os moradores do Pedregulho, artistas, alidos de outras organizações (Ibase, Afroreggae, Cufa, Maré, etc.) para pensar a proposta da ação. Assim como em outras experiências do grupo, este grupo de trabalho gera uma situação para “sentir” a reverberação das propostas e agrega aliados para a ação. Neste momento precisaremos de toda Frente junta para pensar idéias via net ou presencialmente.
NOSSA LINHA DE PESQUISA E AÇÃO
O Rio de Janeiro ganhou muita projeção nos últimos meses sendo a sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Está latente a força de projeção midiática. O Rio, como sabemos, carrega toda a contradição radical do Brasil em sua história de continuidade e descontinuidade, em seus processos de afirmação e apagamento das fluxos vitais.
Devemos ter atenção a nossa linha de pesquisa e ação, ou seja, focar nas dinâmicas de relações raciais e nas ações que exploram os "símbolos" do Rio de Janeiro, os "cartões-postais" que são também os símbolos da brasilidade com todo sua idéia de Democracia Racial, de história descontinuada (que não explica as favelas) e de força vital (de conflitos e de criatividade). Estes símbolos são, então, pensados como "suporte" para as ações.