Operação Orion: ocupação das favelas da Comuna 13 de Medellín pela polícia e pelo exército para expulsar os grupo guerrilheiros, realizada entre os dias 16 e 20 de outubro de 2002.
Ordenada diretamente pelo Presidente Uribe.
A ocupação foi feita em coordenação com o Bloque Cacique Nutibara (BCN) do grupo
Paramilitar Autodefensas Unidas de Colombia (AUC), que passou a atuar na Comuna 13 após a ocupação.
Durante a operação, 4
militares foram mortos, 11 civis foram apresentados como guerrilheiros mortos
em combate, 2 pessoas desaparecidas e cerca de 450 foram presas. 38 civis feridos a bala.
1 menor foi executado pelas
forças militares, mas a versão oficial é de que foi uma bala perdida.
Nos meses seguintes 68 jovens desapareceram, 355 moradores presos ilegalmente, 170
julgados, a maioria foi absolvida, centenas foram removidos.
O exército "chegou pra ficar" e está lá até hoje.
Essa é a UPP de Medellín, copiada pelo Governo do Rio de Janeiro.
Mas, apesar da presença do exército, ainda há violência armada
organizada: grupos formados por ex-paramilitares que disputam o território e o mercado. Têm projeto
econômico, têm interesse no Estado, buscam o controle territorial e atacam
defensores dos direitos humanos e líderes sociais. Estão ligados ao tráfico de
drogas, corrupção, extorsão e intimidação.
Usam cada vez mais crianças
nas práticas criminosas. Disputam controle sobre escolas.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
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