terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Geral no ônibus e Tempestade


Hoje peguei o ônibus 472, em Botafogo, para vir para o Pedregulho. No Aterro do Flamengo, uma blitz da polícia parou o ônibus. Um policial entrou, se apresentou e disse que eles estavam realizando uma operação contra o roubo nos ônibus. Pediu para colocarmos as mãos no banco da frente. Outro policial entrou pela porta de trás com um cachorro. O cachorro ficou cheirando a mala de um cara e se sentou. O policial ficou revistando a mala do cara por uns dez minutos. Comidas e uma caixa de ferramentas. Não achou nada e os policias deixaram o ônibus ir. Perda de tempo às cinco da tarde. Operação inútil, para efeito psicológico, passar a impressão de que a polícia faz alguma coisa.
Depois de chegar no Pedregulho, ventania e tempestade. O lugar mais seguro do apartamento, em caso de furacão, é atrás da escada. Mas não foi preciso.
Ontem, a Regina, nossa vizinha, uma senhora negra de 55 anos, foi revistada por um policial dentro do ônibus. O policial foi direto nela, mandou ela abrir a bolsa e revistou a bolsa. Ela estava indignada quando chegou aqui, se sentiu muito humilhada.
Abraço,
Felipe Teixeira Gonçalves

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