segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O RIO DE JANEIRO CONTINUA NEGRO - Processo Pedregulho


Amigos,

Estamos indo para o Rio de Janeiro dia 13 de janeiro a noite. Dia 14 já estaremos em terras cariocas. Temos um cronograma básico de trabalho que montamos aqui em Sampa. Pensamos em fazer o trabalho em três etapas: pesquisa, workshop (grupo de trabalho) e ação.

CRONOGRAMA

De 13jan a 20jan – Pesquisa

De 20jan a 22jan – Preparação do workshop

De 23jan a 24jan – Workshop

De 25jan a 02fev – Preparação para ação e ação (a definir)

03fev – Conversa no MAM-RJ

Acho que seria interessante marcarmos uma conversa com os participantes mais próximos ainda na primeira semana (Marisa, Clara e Beatriz), sugerimos o sabado 16 de janeiro.

BLOG

Para todo processo teríamos como suporte do material de pesquisa (fotos, textos, desenhos, idéias, gráficos) no blog do 3Fev (http://www.frente3defevereiro.com.br/blog/).

WORKSHOP e a CARAVANA da FRENTE

Pensado para os dias 23 e 24 janeiro, o workshop reunirá os moradores do Pedregulho, artistas, alidos de outras organizações (Ibase, Afroreggae, Cufa, Maré, etc.) para pensar a proposta da ação. Assim como em outras experiências do grupo, este grupo de trabalho gera uma situação para “sentir” a reverberação das propostas e agrega aliados para a ação. Neste momento precisaremos de toda Frente junta para pensar idéias via net ou presencialmente.

NOSSA LINHA DE PESQUISA E AÇÃO

O Rio de Janeiro ganhou muita projeção nos últimos meses sendo a sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Está latente a força de projeção midiática. O Rio, como sabemos, carrega toda a contradição radical do Brasil em sua história de continuidade e descontinuidade, em seus processos de afirmação e apagamento das fluxos vitais.

Devemos ter atenção a nossa linha de pesquisa e ação, ou seja, focar nas dinâmicas de relações raciais e nas ações que exploram os "símbolos" do Rio de Janeiro, os "cartões-postais" que são também os símbolos da brasilidade com todo sua idéia de Democracia Racial, de história descontinuada (que não explica as favelas) e de força vital (de conflitos e de criatividade). Estes símbolos são, então, pensados como "suporte" para as ações.









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